Unimed-Rio: além da Intranet 2.0

Movida pela curiosidade incitada por Virgínio Sanches – superintendente de Comunicação Corporativa da Unimed-Rio e presidente do Capítulo Aberje Rio – na Aula Magna do curso de Relações Públicas, fui conhecer um pouco da tão comentada Intranet 2.0.

Devo dizer que fui muito bem atendida. Desde o primeiro contato, quando o próprio Virgínio respondeu e encaminhou meu e-mail para Rafael Oliveira (ex-aluno da FACHA), coordenador de Comunicação Interna da Unimed-Rio, até à visita recepcionada e orientada pelo Rafael.

Com a promessa de ser uma revista on-line, a Interface – nome da intranet da Unimed-Rio – foi criada com base no conceito 2.0, e levou aproximadamente um ano para ser colocada no ar, entre planejamento e produção. Rafael conta que, na intranet antiga, construída em 2005, quase não havia interação dos funcionários. Diferente da Interface, que tem mantido uma frequência positiva em relação à participação dos colaboradores nesses dois meses de existência, com notícias sempre comentadas e blogs atualizados.

Para sua realização, foi feito um trabalho de benchmarking, através da análise das intranets brasileiras que mais se destacam, como as da Vivo, Infoglobo, Intelig, Vale e Santander (essa última é a preferida do Rafael), e do relatório “Intranet Design Annual – The year’s 10 Best Intranets”, de Jakob Nielsen.

Uma das minhas principais dúvidas era de como essa ferramenta de Comunicação Interna tão cheia de conteúdo e necessitando da participação de funcionários de todos os departamentos poderia dar certo. A resposta é: cultura de colaboração. 

Os funcionários participaram desde o seu planejamento, com as pesquisas de arquitetura da informação; durante a construção, com a ambientação do conceito 2.0 (Veja aqui os vídeos usados como teaser para apresentar o conceito), e antes do lançamento, quando foram identificadas pessoas de cada departamento que tivessem o perfil ideal para responder pela comunicação da sua área.

E, se ainda resta dúvida de como isso é feito, Rafael responde: “Não existe aprovação de conteúdo. Os funcionários responsáveis pela comunicação de sua área passaram pelo curso“Clube dos Colaboradores Internos” para aprender a usar a Interface e repassar para os colegas, e não aulas de redação. A essência da comunicação colaborativa é a espontaneidade e por respeitar isso é que está dando tão certo”.

Com comentários não moderados e o desenvolvimento de um Twitter interno, as equipes de Comunicação Corporativa e de Tecnologia da Informação criaram um verdadeiro case de sucesso dentro de casa (o projeto foi arquitetado e produzido internamente, assim, foi possível viabilizá-lo com custos ainda menores dos que os cotados por empresas terceirizadas).

A Interface vai além de uma simples ferramenta de comunicação interna, consegue unir informação à diversão, criando uma espécie de revista eletrônica que valoriza a cultura da empresa e a participação dos funcionários. Rafael garante que ela ainda não está pronta e que há muitas coisas que podem ser feitas. No entanto, sem dúvida, é um grande avanço não somente da ferramenta, mas, principalmente, de como a cultura de colaboração está sendo disseminada nas empresas e como ela tem alcançado resultados positivos.

Aproveitando o mote da nova campanha da Unimed-Rio, afirmo que, embora ter uma sala de diversão como a do Google seja o sonho de muitos, a maior parte dos funcionários de uma empresa não precisa de tanto para ser feliz. Começar incentivando a colaboração já é um bom começo!

Francine Tavares

Aula Magna do curso de Relações Públicas

No próximo dia 28 de abril, a partir das 19h, venha participar da Aula Magna do curso de Relações Públicas da FACHA!

Palestrantes convidados:

Virgínio Sanches (Superintendente de Comunicação Corporativa Unimed-Rio)
O mercado de Comunicação Empresarial: desafios, exigências e tendências

Alexandre Coimbra (presidente do Conrerp/RJ)
Bate-papo com o Conrerp RJ

Inscrições: Setor de Estágio e Atividade Complementar (ao lado da sala 18) nestes horários, com Lucielma: 2ª, 4ª e 6ª, das 13h às 22h, e 3ª e 5ª, das 8h30 às 17h30.

Vale atividade complementar!

Evento na Facha discute Pesquisa no Futebol

Pesquisa no Futebol

Virgínio Sanches, Flávio Cordeiro, Profº Anderson Ortiz e Leonardo Dias falam sobre pesquisa no futebol e marketing esportivo.

Na última segunda-feira, dia 26, no auditório da Facha, o seminário “Pesquisa no futebol: paixão, emoção e números – Tudo sobre o perfil de público do esporte mais querido dos cariocas” contou com a presença do sócio-diretor da agência Binder/ FC+M, Flávio Cordeiro, do Superintendente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Unimed Rio, Vírginio Sanches, e do Diretor de Produção Esportiva da Transamérica, Leonardo Dias.

O evento, idealizado pelo professor Anderson Ortiz e seus alunos da disciplina Opinião Pública e Pesquisa de Audiência, teve início com a apresentação de uma pesquisa realizada pela agência Binder/ FC+M. Flávio Cordeiro mostrou números que confirmaram hipóteses e quebraram tabus no estado do Rio de Janeiro, tais como “futebol não é só coisa de homem”. A pesquisa apontou que 52% da torcida tricolor são mulheres, e 51% da torcida do Flamengo também é feminina.  Além disso, afirmam as pesquisas, a torcida do Fluminense é a que menos se renovou, contendo números poucos expressivos de jovens. Essa pesquisa realizada pela Binder / FC+M está disponível gratuitamente e foi publicada em diversos jornais na época de seu lançamento.

O segundo palestrante foi Virgínio Sanches, Superintendente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Unimed Rio. Ele mostrou, através de números, que 27% da verba total de comunicação das 500 maiores empresas se destinam a patrocínio e, dentre esses, 49% se agrupam no segmento esportivo, sendo que o futebol abocanha a maioria do investimento. A Unimed Rio não fica de fora dessa estimativa: além de participar ativamente fornecendo ambulâncias que ficam nos estádios onde ocorrem jogos do campeonato brasileiro, a empresa patrocina clubes de futebol, como o Fluminense e o América no Rio de Janeiro.  No caso do Fluminense, a parceria entre a Unimed Rio e o Fluminense começou em 1998, quando o time estava na terceira divisão do campeonato, e a Unimed se encontrava no terceiro lugar mercado de saúde no estado; aproximadamente dez anos depois, a Unimed se tornou a líder de mercado e a Top of Mind do segmento. Continue lendo